Pela Manhã!
Amanheceu um dia muito lindo! A primeira coisa que procurei foi a cascata do dia anterior. Estava lá linda! Depois fiquei olhando o quanto a paisagem mudava. Uma nuvem gigante entre o Kukénan e o Roraima brincava e dançava pasando entre os dois tepuias!
Corre que ela te pega!
Subida Difícil!
A pequena, mas primeira parte do camino era muito difícil porque passava por dois trechos ingremes em solo argiloso (ainda bem que o terreno estava seco). Na final do primeiro trecho, Jaime mudou a posição de minha mochila pequena e amarrou atrás junto com a mochila grande. Claro que sob veementes protestos com direito a foto e tudo! Não funcionou, pouco a pouco foi caindo e me desconcentrando do caminho! Beat me ajudou a desatá-la e enfim ela voltou a sua posição oficial: coladinha ao meu peito me dando segurança. Afinal já fazia parte do meu corpo e me dava uma seguraaannnça… Quando chegamos perto do grupo avisei ao Jaime que a mochila tinha escorregado!
Flores e fungos pelo caminho após os trechos íngremes!
Trecho mais fácil
Bromélias quase do meu tamanho.
Parecia estarmos no Jurássico! Um parque de dinossauros!
Pouco a pouco fui me distanciando do grupo com Sungho, depois pedi que ele passasse a frente, que eu iria passo a passo.
Após os dois trechos íngremes é necessário continuar em subidas e descidas até a segunda parte mais difícil: um vale com uma descida e subida pelo Passo das Lágrimas. Parecia tão longe o outro lado! Antes de chegar a esse trecho Gabriel me alcançou.
Uma foto para a posteridade, queria realmenta estar cansada!
Logo que parava com dois minutos estava em plena forma!
O tempo cerrou-se antes de chegar ao passo das lágrimas!
O Passo das Lágrimas
Quando vi aquele desfiladeiro pensei, Uau!!! Será que consigo? Gabriel contou-me que algumas pessoas desistiam nesse trecho, mas eu disse não meu amigo se cheguei até aquí eu vou mais. Do outro lado Taiki e Sungho acenavam. Bem… se chegaram posso chegar! Resolvi ir cantando pelo caminho e me limitar a olhar apenas o caminho em minha frente e não mais o caminho para cima. Assim alcançaria cada pedaço de cada vez. A paisagem no entanto era de tirar o fôlego. Aproveitei para fazer um pouco de geología.
Gabriel descansando antes de enfrentar o Passo das Làgrimas!
Do outro lado do vale! O grupo subia a pleno vapor!
Procurem Taiki e Sungho acenando!
Tempo de ver a cascata em pleno funcionamento!
Para mim não era o passo das lágrimas: Era SIM o VALE DAS LÁGRIMAS!
O passo das lágrimas é composto por um quartzito extremamente fraturado, e você o atravessa sob gotas de águas da cachoeirinha que vi lá de baixo! O caminho não tem vegetação e você conta sua habilidade para pisar no lugar certo! Pelo caminho alguém tinha feito uma escultura com as pedrinhas. Aquilo para mim foi um sinal de esperança, sim são as marcas de quem já veio por aquí, então, poso ir…
Ao final não foi tão difícil! Mas ai vem o trecho das rochas do topo. Nesse trecho você escala as rochas com as mãos. Pensei apenas que a descida poderia ser pior!!
Enfim.. o CUME!
Quando cheguei ao topo com uma hora de atrasada e gritando PRESENTE! Todos me felicitaram com um agraço e Jaime contou o tempo de atraso de cada um. Eu estava na minha média, para quem pensou que ia chegar duas horas atrasada: cheguei apenas uma hora atrasada!
Enfim, caminhamos pelo topo para chegar ao nosso abrigo de acampamento. Não antes de eu dar uma corrida de alegría por ter chegada. Afinal, 44 anos nas costas e consegui chegar sem um arranhão. Nem mesmo mordída de mosquito!
Uma pequena caminhada para chegar até a cova. Nossa casa!
Não é montagem. I swear!
Que felicidade, que felicidade!
Tartaruga voladora!
A cova
A neblina era geral e foi assim até chegarmos a cova.
Lá um aprendizado importante: o barro tem que ser feito dentro do saco, junto com uma espécie de cal, amarrar o saco sem ar e depositar no baldinho de surpresas. Detalhe não se pode fazer xixi no saco junto com o barrinho! Eu e Junko nos olharmos e falamos juntas: isso será difícil!
Lá um aprendizado importante: o barro tem que ser feito dentro do saco, junto com uma espécie de cal, amarrar o saco sem ar e depositar no baldinho de surpresas. Detalhe não se pode fazer xixi no saco junto com o barrinho! Eu e Junko nos olharmos e falamos juntas: isso será difícil!
Neblina geral na chegada! Muito frio!
Caminho para o barrinho!
Do alto, bem do alto!
Como ainda era cedo! Fui dar olhada por perto! Daqui a pouco Jaime chega procurando por Sungho. Voltamos a caverna para pegar o GPS para procurá-lo! Quando íamos sair eu e Taiki Sungho chega, realmente se perdeu e um guía o trouxe de volta.
A procura de Sungho
Mas o grupo se juntou rapidamente e pareciam exploradores. Jaime acabou se rendendo e nos levou a um mirante espetacular!
Lindas!!
Os céus deram um folga para a caminhada até o mirante!
No mirante a forte presença da natureza te faz calar! Realmente era lindo. Para mim e Taiki foi difícil difícil ficar na margem. Parecia estarnos no céu, olhando para a Terra. Tínhamos medo de altura!
Melhor ficar bem garantida na cova...
do que na borda!
A noite esperamos pelas estrelas, mas as nuvens eran intensas. Nada mais restava que dormir!
Na barraca descobrir que minha cama estava em um declive e durante a noite varias vezes tive que retornar ao meu lugar, pois acabaría por esmagar Junko. Desculpe ai Junko!
E ai minha rápida amiga do Roraima. Estou vendo que tudo transcorreu bem. Mesmo vendo que o baños da expedição de vcs foi mais complicada do que a nossa. A nossa foi de cadeirinha. Veja as fotos no meu blog. todo-caminho.blogspot.com
ResponderExcluirAbraços