domingo, 6 de fevereiro de 2011

23/01-Domingo - Segundo Dia: Enfim chegando até a base das montanhas!

Rio Ték ao Acampamento Base

Depois dos 12 km de ontem (para mim foi muito mais!), uma boa noite com um pouco de frio (ainda bem que levei meu arsenal contra frio, pois quando Francisco disse que na montanha dava 10 graus. Uuiuiuiui!. O peso compensou a noite bem dormida!).

Amanheceu frio, mas a primeira coisa que a gente a ser feita é aquele barrinho! Detalhe precisa guardar o papel garanhão usado em um saco, afinal estás em um parque!.  Achas ruim? Sempre existe a primeira vez! Melhor do que isso seria o que o topo iria revelar! Ainda bem que não precisávamos levar com a gente. O lixo era sempre acondicionado todo para descer da trilha na volta.

O amanhecer!

Chega-te mais solzinho!

Travessia para o outro dia...


Umas curiosidades no caminho do barrinho...
 

E o frio continua... Me recuso a voltar para a barraca!

Esse café foi melhor do que de muitos hotéis.
Ovos revueltos, arepa, pão e queijinho a la Gabriel!
Também te prepara que a caminhada é longa...
 

Lá fomos nós por mais 12 km!

Igreja construida entre 1991-1994.
Na volta foi a promessa de chegada!

Uma parada no rio Kukénan para relaxar!

Caminhando para o alvo...

O almoço. Uma deliciosa salada de atun!


Como diriam meus companheiros: já quasi!
 
Atrasada!
 Subir e descer morros alguns com pedras rolantes deveria ser fácil para uma geóloga. E foi! Mas andei bem devagar e com cuidado. Afinal dois anos parada! Além do mais tinha o problema da altitude, quanto mais eu caminhava, mais precisava de ar! Quem mandou viver nas planícies!
Neste dia cheguei atrasada, acho que uma hora ou mais. Todos tinham banhado. Aliás este foi o ùltimo banho pois durante os próximos três dias gelado só se fosse sorvete!
No caminho para o acampamento base encontrei Gimenez e assim fomos conversando! Continuamos tirando sarro uns com os outros. Isso tirou um pouco do peso da caminhada! E o meu lema o importante chegar, pero não muito atrasada e estar presente no local! Desta vez, cheguei junto com a comida! Tinham vários grupos neste acampamento, inclusive um grupo de brasileiros, com um guia brasileira de Boa Vista!

Gimenez, chegar junto com a comida é mais importante que não chegar!

Este pássaro me seguiu do rio ao acampanhamento fazendo
todas as poses possíveis para a câmara!

Após o banho...
Isso! Mostra bem o que vais ter que subir amanhã...

 Acampamento base no pé do Monte Roraima.


A chegada cedo permitiu ver a beleza de Kukénan e o Roraima!
As nuvens mudam rapidamente. Eternamente entre os dois montes.
É um espetáculo!

E a medida que anoitecia uma cascadinha no monte Roraima foi tomando corpo.
 

 Nosso guia e os carregadores.
Da esquerda para a direita:
Gimenez , Jaime e Gabriel
Excelente equipe. Parabéns!

E mais um dia se foi!
 

E a noite fica mais fria a cada vez!
A pequena floresta subindo o monte em diagonal é o caminho para o topo.

Noite de Revelações!

Dentro da barraca: jantar e conversação.
A noite foi deliciosa! Todos continuamos falantes e tirando sarros uns dos outros. Gimenez mostrou seu talento em com um rap em espanhol e na sua língua indígena. Teve até encenação de sua apresentaçao. Depois mostrou como é possível fazer uma escultura do Monte Roraima em menos de 10 minutos em uma pedra de giz. Fui pedir a ele fazer uma pra eu comprar e ele me presenteou com a que fez de demonstração. Obrigada Gimenez.

A escultura virá aqui depois!

As conversas giraram em torno de tudo, de comidas típicas nos países, de onde viemos e para onde vamos, países, relacionamentos, etc. Nessa noite Carmem teve a feliz idéia de adicionar ao chocolate um pouco de run para esquentar. Essa garrafa durou 4 dias entre oito pessoas. Isso que é compartilhar!
A noite estonteantemente estrelada, maravilhosa! Eram como se todas as estrelas do céu estivessem pousado exatamente onde estávamos. Foi mais linda que a noite anterior!






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